Ritual Tejo
O nome Ritual Tejo surgiu no final de 1988, logo apos os ainda Easy Gents terem vencido o 5º Concurso de Música Moderna do Rock Rendezvous. Dez meses depois de Paulo Costa se ter juntado a José Manuel Afonso e Artur Santos, era a vez de Fernado Martins e Quinzé Rebelo abraçarem a "causa". Já com a formação completa gravam o tema "Ânsia" incluído na colectânea "Registos" do RR. Em 1990 assinam o seu primeiro contrato discográfico com a EMI-Valentim de Carvalho e iniciam o trabalho de pré produção daquele que foi o seu primeiro trabalho de longa duração. "Perto de Deus", produzido por Paulo Neves (o produtor de Ban) seria então por alguns considerado o melhor álbum de 1992, tendo sido nomeados para os prémios BLITZ em três categorias - melhor álbum, melhor single e melhor voz. Para além do tema homónimo, "Perto de Deus" incluía canções como "Foram Cardos, Foram Prosas", "Lenda do mar", "Saudade", "Sonhos de Luxúria" e "Fairyland". Durante os anos de 1992 e 93 seriam uma das bandas nacionais com mais espectáculos no continente e ilhas, conseguindo alcançar um invejável prestígio, em muito devido à dinâmica dos espectáculos. Iniciam a primeira tour em Setembro de 92 na Costa da Caparica e em Dezembro fazem a primeira parte dos concertos de Bryan Adams em Alvalade e na Exponor. Seguem-se cerca de setenta espectáculos por todo o país, incluindo a abertura de Psychedelic Furs no Coliseu de Lisboa. Gravam a versão do tema "Dar e Receber" de António Variações para o disco de homenagem ao saudoso autor e cantor - "Variações - as canções de António" Em 94 assinam contrato de agenciamento e management com a Regiespectáculo, depois do mediático desentendimento com o seu anterior manager e agente. No ano seguinte iniciam a gravação do seu segundo álbum de originais (co-produzido com Fernando Júdice e Cajó) que viria a ser editado em 96 pela Farol. "Histórias de Amor e Mar", que emprestava nome ao álbum foi o 1º single, mas viria a ser "Nascer outra vez", vulgarmente conhecido por "1, 2, 3", que se tornaria no grande exito deste segundo disco. Mais uma vez iniciam uma longa tour pelo país e ilhas, com passagem por Macau e Alemanha. Aínda em 94 seriam convidados para o projecto "Filhos da Madrugada", para o qual gravaram "Canto Moço". Este projecto contou com a participação de cerca de 20 bandas e projectos nacionais e deu origem a um mega espectáculo no estádio de Alvalade Em 98 assinam pela Warner Music portuguesa, tornando-se na primeira banda nacional do catálogo daquela editora. Vários interesses divergentes ditaram a saída de Fernando Martins e Quinzé Rebelo que criariam o projecto "Tambor". Paulo Costa, José Manuel Afonso e Artur Santos iniciam a gravação do novo disco que seria novamente produzido por Paulo Neves e saíria em 1999. "Três Vidas" era simultaneamente um resumo de uma longa carreira de estrada e o início de uma nova fase. Os RT voltariam à estrada, desta vez com dois músicos convidados - Pajó nas teclas e programações e Marco Cezário na bateria. Em 2000 e 2001 participam em dois discos com os temas "BB" (Big Brother 3), "Ouro sobre Azul" e "Quem és tu?" (A Vida sabe bem). No final do ano de 2001, quando se encontravam a compor novos temas para o quarto disco, Paulo Costa sofre um aparatoso acidente de automóvel que lhe causaria lesões a nível facial e dos membros superiores. As múltiplas fracturas do septo nasal modificaram-lhe a voz e impediam-no de cantar. Foi o início de um longo e penoso processo de recuperação física e psicológica, tornando-se num factor decisivo para o percurso da morte não anunciada de Ritual Tejo. Em Fevereiro de 2006, por proposta da sua antiga agência, os cinco elementos originais decidem reunir-se para editar uma colectânea e realizar uma tourné. Nasce "OITENTAENOVE.01" ! Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.
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